O investimento em tecnologia garante rapidez na entrega e aumento de produtividade. A Zappos, por exemplo, leva apenas 12 minutos para enviar o pedido a partir do momento que o cliente faz a encomenda pela internet. Antes da utilização dos robôs, os funcionários perdiam, pelo menos, 30 minutos até ir ao local certo, encontrar o produto, voltar, embalar e despachar o pedido. Além disso, eles ficavam cansados de ir e voltar tantas vezes do estoque. Hoje, além de trabalharem mais, estão mais satisfeitos com a rotina.
O sistema se ajusta ao tipo de produto da loja e aos trabalhadores. Em uma configuração típica, as pessoas ficam no entorno das salas. Como são osrobôs industriais que pegam os produtos e os colocam de volta, o estoque é ajustado para ser mais eficiente. Obviamente, os produtos mais populares são deixados nas bordas do armazém, enquanto os menos vendidos ficam no fundo. Como as pessoas não precisam ter acesso às prateleiras, elas ficam grudadas umas as outras, otimizando o espaço.
As lojas de varejo ainda conseguem reduzir seus custos com os robôs industriais, pois não há necessidade de luz ou climatização em grande parte do estoque, reduzindo os custos com energia em até 50%.
Com a automação industrial sendo tendência até no varejo, será que as pessoas estão ameaçadas de perder seus empregos? Não é o caso. Lonnie Freiburger, especialista em robôs do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento do Exército dos Estados Unidos, acredita que os robôs não precisam de características humanóides, em vez disso, precisam fazer o que os humanos não conseguem para serem úteis. A tendência no varejo parece irreversível, pois a fabricante Kiva System, que fornece a tecnologia dos robôs da Zappos, já instalou mais de mil em armazéns nos EUA.
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