Centrais de Monitoramento

É muito comum ver uma central de monitoramento inoperante, às vezes com muitos recursos mas sem utilidade ou com pouquíssimos recursos ou simplesmente muito mal dimensionada, então fico pensando no que se baseou o seu projetista para chegar a essa situação.

A primeira e mais importante questão a ser considerada é se realmente precisamos de uma central de monitoramento. Muitas vezes a equipe de segurança de um determinado cliente atua de forma reativa e não preventiva. Se a forma de atuação da segurança for reativa, então será melhor ter apenas um monitor para manutenções e disponibilizar o acesso remoto as imagens pela rede do cliente, assim ele poderá consultar as imagens ao vivo e gravadas quando for necessário.

Não existe um modelo padronizado de central de monitoramento, cada caso deve ser estudado cuidadosamente, porém algumas regras simples devem ser observadas.

1) O local necessita ou possui uma vigilância ativa?

NÃO – Então pare por aqui;

SIM  - Siga para a próxima questão.

2) Quantas câmeras teremos por operador?

Essa resposta depende de algumas variáveis, mas vamos considerar duas que eu julgo as principais, que são a existência de análise de vídeo e o nível de segurança necessária. Por exemplo:

Nível alto SEM análise – 16 câmeras por operador;

Nível alto COM análise – 64 câmeras por operador;

Nível baixo SEM análise – 32 câmeras por operador;

Nível baixo COM analise – 128 câmeras por operador.

É lógico que esses números não são absolutos, mas servem como referência.

3) Quantos monitores por operador?

Eu prefiro usar 2 monitores, sendo uma para as imagens mais importantes e o outro para os alarmes de detecção ou de análise de vídeo. O segundo monitor também pode mostrar o mapa sinóptico se o sistema utilizado tiver essa funcionalidade. Não adianta colocar 8 monitores e esperar que um único operador dê conta de todos eles.

O que precisamos é usar o máximo possível da inteligência dos sistemas para facilitar a vida do operador.

Até a próxima.

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