sexta-feira, 30 de março de 2012

Você sabe quanto vale um Googolbyte? Algo equivalente a todos os átomos contidos na Via Láctea

Ethevaldo Siqueira colunista do Estadão, escrevu um livro chamado 2015 Como Viveremos, onde ele relata alguns pontos muito importantes que podem e estão acontecendo na área de de TI, como as 3 tecno-tendencias na área de TI.
1) Lei de Moore – Gordon Moore previu nos anos 60 que o número de componentes dos chips ou microprocessadores dobraria a cada 18 ou 24 meses, reduzindo seus preços ininterruptamente.
2) Lei de Metcalfe – Criador da Ethernet, em 1973, Bob Metcalfe desenvolveu o conceito de que todos os equipamentos eletrônicos tendem a integrar-se em rede.  Segundo esta lei, o valor de uma rede cresce proporcionalmente ao número de seus usuários elevado ao quadrado.
3) Lei de Maxwell – James Maxwell, criador das bases científicas do eletromagnetismo. “Tudo sem fio” é o resumo da contribuição de Maxwell para o nossos tempos.
Para Bill Gates, fundador da Microsoft, a eletrônica consagrará até 2015 as três tecnotendências de Moore, Metcalf e Maxwell: miniaturização acelerada, tudo em rede e tudo sem fio.
As unidades de medida que tanto conhece,os estão mudando, mas você conhece todas elas, ou quanto vale cada uma delas?
Como entender as unidades de informação? Comecemos pelo bit, a menor unidade de informação que um computador pode processar, formada por apenas dois dígitos. Na realidade, bit é a contração de BInary digiT, ou seja, dígito binário.
Como entender as unidades de informação depois de um bit? Comecemos pelo byte, que é um conjunto de bits (ou seja, de zeros e uns) de um comprimento específico (em geral, oito bits), representando um valor num esquema codificado do computador.
Esse valor pode ser uma letra, um número, um sinal de pontuação, um símbolo como o cifrão ($), a arroba (@) ou um asterisco (*). Pode ainda representar um comando, como o retorno de linha ou parágrafo, a criação de uma nova linha, o avanço de um espaço num texto.
A equivalência dos múltiplos do byte é curiosa. Confira:
Quilobyte (KB) equivale a 1.024 bytes (ou seja, 210 ). Exemplo: um artigo de cem palavras. Se, para simplificar, arredondarmos os 1.024 bytes para mil bytes, os demais múltiplos serão os seguintes:
Megabyte (MB), mil quilobytes ou 1 milhão de bytes (ou 106). Exemplo: um livreto de cem páginas.
Gigabyte (GB), mil megabytes ou 1 bilhão de bytes (ou 109). Exemplo: a Quinta Sinfonia de Beethoven.
Terabyte (TB), mil gigabytes, ou 1 trilhão de bytes (ou 1012). Exemplo: todos os raios X de um grande hospital, como o Hospital das Clínicas.
Petabyte (PB), mil terabytes, ou 1 quatrilhão de bytes (ou 1015). Exemplo: metade do conteúdo de todas as bibliotecas acadêmicas dos EUA.
Exabyte (EB), mil petabytes ou 1 quintilhão de bytes (ou 1018). Exemplo: cinco exabytes equivaleriam à totalidade das palavras já pronunciadas pela humanidade.
Zettabyte (ZB), mil exabytes, ou 1 sextilhão de bytes (ou 1021). Exemplo: informação equivalente ao total de grãos de areia existentes em todas as praias do mundo.
Yottabyte (YB), mil zettabytes, ou 1 setilhão de bytes (ou 1024). Exemplo: o total de informação equivalente ao número de átomos contidos no corpo de 7 mil pessoas.
Googolbyte, um número de bytes equivalente a 10100. Diante de um número tão grande, poderíamos dizer que um googolbyte equivaleria a todos os átomos contidos na Via Láctea.
Quando nos referimos apenas à velocidade com que a informação flui num meio de transmissão, utilizamos múltiplos de bits e não de bytes.
Assim, o download de minha internet já alcança a média de 20 Megabits (Mbps) por segundo.
Nos telefones celulares de terceira geração (3G), essa velocidade de transmissão de dados pode chegar a 2,4 megabits (Mb) por segundo.
Na 4G poderá chegar a 100 Mbps. Nas redes de dados de fibras ópticas mais rápidas, a velocidade pode atingir algo tão fantástico quanto 800 gigabits (Gb) por segundo, por fibra.
No início da década passada, já existiam cabos submarinos de fibras ópticas cruzando o Atlântico Norte, com capacidade total de 3,2 terabits/segundo (ou seja, quatro fibras de 800 gigabits/seg).
O mundo está ingressando na era das redes capazes de transmitir terabits (Tb) por segundo.
Nesse novo cenário, não precisaremos fazer o download da maioria da informação – seja texto, música ou vídeo.
Entraremos diretamente naquela que é chamada de streaming media, ou seja, a corrente ininterrupta ou contínua de mídia, graças às tecnologias de compressão e transmissão, fluindo sem interrupção e permitindo o acesso aleatório a dados, textos, áudio, música, gráficos, vídeo ou imagens.
Essa corrente abrange hoje apenas dez por cento do que temos na internet.
Num futuro mais remoto, por volta de 2025, as redes alcançarão o patamar de petabits ou exabits e terão capacidade de transmitir quantidades fantásticas, quase impensáveis, como a de todo o conteúdo da nova internet, em apenas um segundo.

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